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Câncer de pele: sintomas, tipos, tratamentos e cuidados 5z410

Saiba como se prevenir de uma das doenças mais comuns do Brasil e veja quais são os riscos de câncer de pele durante o verão 1u3r6c

25 fev 2025 - 17h15
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O câncer de pele é o tipo mais frequente no Brasil e no mundo, principalmente em pessoas acima de 40 anos, aponta o Ministério da Saúde. Ao mesmo tempo, a condição é considerada rara em crianças e pessoas negras, mas isso não dispensa a necessidade de prevenção. Aliás, durante o verão, os cuidados para prevenir a doença são ainda mais importantes. 6q724t

Câncer de pele: sintomas, tipos, tratamento e cuidados
Câncer de pele: sintomas, tipos, tratamento e cuidados
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

O que é e quais são as principais causas do tumor 6a632i

O câncer de pele é um tumor causado principalmente pela exposição excessiva ao sol. Apesar disso, a Dra. Ana Carolina Sumam, dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), explica que o risco está presente o ano todo, e não apenas no verão. 

"O estresse oxidativo causado pela radiação UV tem efeito cumulativo e, ao longo do tempo, isso vai contribuindo para a alteração do DNA das células da pele e desenvolvimento do câncer", justifica. 

Tipos de câncer de pele 4l6g24

Existem duas classificações para o câncer de pele: o melanoma e o não melanoma. O primeiro tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos. Ele pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Em pessoas de pele negra, é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

Já o câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no país. Ele tem alta chance de cura, desde que seja detectado e tratado precocemente. Além disso, o não melanoma apresenta tumores de diferentes tipos, sendo os mais frequentes:

  • Carcinoma basocelular: o mais comum e também o menos agressivo. Se caracteriza por uma lesão (ferida ou nódulo), e apresenta evolução lenta;
  • Carcinoma epidermoide: também surge por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas decorrentes de queimadura. É mais grave pois tem possibilidade de se desenvolver para uma metástase - isto é, espalhar-se para outros órgãos.

Sintomas 5w2b2x

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas do câncer de pele são:

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram; 
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor; 
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

O tumor acomete principalmente as áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas. Portanto, assim que perceber qualquer sintoma ou sinal, é importante procurar um profissional da saúde o mais rápido possível confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento. 

Fatores de risco 4q3v18

Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele, mas aquelas mais sensíveis ao sol correm maior risco. É o caso de pessoas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores. A doença também é mais comum em pessoas com mais de 40 anos, e considerada rara em crianças e pessoas negras — exceto aqueles com algum outro tipo de problema cutâneo preexistente.

O Ministério da Saúde alerta, porém, para uma idade média cada vez menor entre pacientes com câncer de pele. Isso seria resultado da crescente exposição das pessoas mais jovens à radiação ultravioleta.

No geral, os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma são:

  • Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
  • Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;
  • Pessoas com doenças cutâneas prévias;
  • Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;
  • Exposição prolongada e repetida ao sol;
  • Exposição a câmaras de bronzeamento artificial.

Tratamento x3m5f

A cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão. Quando a doença ainda está em estágios iniciais, o procedimento pode ser feito em ambulatório, sem necessidade de internação. 

Já para casos mais avançados e para o câncer de pele melanoma, o tratamento varia de acordo com tamanho e estadiamento do câncer. Nessas situações, a equipe médica pode indicar, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia, conforme cada caso.

Além disso, o paciente também tem como alternativa a terapia fotodinâmica, que consiste no uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz. Esta é mais uma opção para tratar a ceratose actínica (lesão precursora do câncer de pele), carcinoma basocelular superficial e carcinoma epidermoide "in situ" (Doença de Bowen).

No caso da metástase, o tratamento do câncer melanoma é feito com medicamentos. Para os tumores avançados, a terapia tem o objetivo de postergar a evolução da doença, aumentando a chance de sobrevida mais longa dos pacientes.

Riscos de câncer de pele aumentam no verão; saiba como prevenir 6ag67

No verão, com maior exposição aos raios solares, os riscos de desenvolver câncer de pele são ainda maiores. Por isso, as medidas de prevenção devem ser redobradas — especialmente para crianças, que são mais sensíveis aos efeitos da radiação UV. Dentre as formas de se precaver, o Ministério da Saúde recomenda:

  • Evitar a exposição solar, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h);
  • Utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e guarda-sol;
  • Procurar áreas cobertas que forneçam sombra no caso de exposição solar necessária (principalmente em torno do meio-dia);
  • Aplicar correta e frequentemente o filtro solar (mínimo FPS 15);
  • Aplicar protetor labial.

Vale destacar que em dias nublados também é importante usar as proteções necessárias. As tatuagens podem esconder lesões, por isso merecem atenção. Além disso, é necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição solar, assim como após mergulho ou com grande transpiração. Mesmo os filtros solares "à prova d´água" devem ser reaplicados.

A dermatologista e professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dra. Natasha Crepaldi, destaca ainda a importância de se manter hidratado. "Ingerir muito líquido é muito importante, pois a água é essencial para a maioria das funções celulares, e como a pele é o maior órgão do corpo, para o seu bom funcionamento precisamos estar bem hidratados, ingerindo cerca de 2-3 litros por dia. Se houver maior gasto, com exercícios físicos, por exemplo, a ingestão deve ser ainda maior", afirma.

Saúde em Dia
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