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Vaticano cogitou levar papa Francisco ao hospital minutos antes de seu falecimento, diz agência 6s3764

Papa Francisco morreu após ter um AVC e sofrer insuficiência cardíaca na manhã de segunda, 21 1h3h6g

22 abr 2025 - 16h07
(atualizado às 17h34)
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Após o papa Francisco sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), o Vaticano cogitou transferir o pontífice ao hospital. Tudo aconteceu muito rápido, e em poucos minutos a solicitação foi cancelada, segundo informações da agência Ansa. Na sequência, foi confirmada a morte de Francisco, na segunda-feira, 21. 3i5k51

De acordo com a agência, Francisco seria transferido ao Hospital Policlínico Agostino Gemelli, em Roma, onde ele ficou internado por cinco semanas tratando uma pneumonia.

Fontes informaram ao veículo que foi notado um intenso movimento por volta de 7h20 nas proximidades da entrada de serviço do Perugino, um dos portões que dá o ao Vaticano, para receber a equipe médica. Minutos depois, a solicitação do Vaticano teria sido cancelada.

Francisco, que foi eleito em 2013 após a renúncia de Bento XVI, morreu após ter o AVC e sofrer insuficiência cardíaca. Ao jornal Corriere Della Serra, fontes vaticanas informaram que Francisco acordou às 6 horas, e estava estável. Às 7 horas, teria ele começado a ar mal. Já nesta terça-feira, 22, o Vaticano esclareceu que foi por volta das 5h30 que os primeiros sinais da "doença súbita" apareceram e provocaram "uma resposta imediata daqueles que o vigiavam".

De acordo com o Vaticano, o enfermeiro Massimiliano Strappetti, assistente pessoal de saúde do pontífice, estava com ele no momento.

"Cerca de uma hora depois, depois de fazer um gesto de despedida com a mão para o Sr. Strappetti, deitado na cama em seu apartamento no segundo andar na Casa Santa Marta, o Papa entrou em coma", complementou o Vaticano.

Strappetti é um enfermeiro que se tornou especial para Francisco após recomendar que ele fizesse uma cirurgia de diverticulite. Depois desse episódio, em 2021, o papa costumava dizer que o profissional teria salvo a sua vida.

O pontífice morreu em seu apartamento no Vaticano. Após entrar em coma, Francisco teve atestado o colapso cardiocirculatório irreversível. O quadro foi agravado pelo episódio anterior de insuficiência respiratória aguda em pneumonia bilateral multimicrobiana, bronquiectasias múltiplas, hipertensão arterial e diabetes tipo II.  A morte foi confirmada após um eletrocardiograma. O atestado de óbito é assinado pelo Prof. Andrea Arcangeli, diretor da direção de saúde e higiene do Estado da Cidade do Vaticano. 

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A imagem do pontífice foi divulgada pelo Vaticano. Nesta terça-feira, 22, Francisco está na capela da Casa Santa Marta e é velado pelo cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado.

O corpo do Papa Francisco será exposto a partir desta quarta-feira, 23, na Basílica de São Pedro para que os fiéis possam prestar as últimas homenagens ao pontífice.

Os fiéis poderão visitar o papa nos seguintes horários:

  •  Quarta-feira: das 11h às 0h (6h às 19h no horário de Brasília);
  • Quinta-feira: das 7h às 0h (1h às 19h no horário de Brasília);
  • Sexta-feira: das 7h às 19h (1h às 14h no horário de Brasília).

Já o funeral terá início no sábado, 26, às 5h, horário do Brasil. A cerimônia terá a presença de diversas autoridades de Estado, como o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

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Última aparição pública 421c5e

Sua última aparição pública foi no domingo, 20, durante as celebrações da Páscoa na Praça de São Pedro, no Vaticano. 

O pontífice apareceu na sacada da galeria central da Basílica de São Pedro para a bênção Urbi et Orbi após a missa do Domingo de Páscoa e depois saudou os fiéis circulando a Praça de São Pedro a bordo do papamóvel, usando o veículo pela primeira vez após deixar hospital.

Com voz ainda fraca, ele desejou a todos, da sacada, uma "feliz Páscoa" e pediu ao mestre de cerimônias para fazer a leitura de sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" ("à cidade e ao mundo") para as cerca de 35 mil pessoas reunidas na Praça São Pedro.

Francisco não participou de nenhum dos ritos da Semana Santa, pois ainda estava se recuperando após ar 38 dias no hospital Agostino Gemelli com pneumonia bilateral e receber alta em 23 de março.

Entretanto, o sumo pontífice fez algumas aparições, após sair da clínica - contrariando recomendações médicas, que previam ao menos dois meses de convalescença - como, por exemplo, ao visitar uma prisão perto do Vaticano na tarde da Quinta-feira Santa, para cumprimentar os presos, como vinha fazendo desde o início de seu pontificado.

Como será o funeral do papa s1145

De acordo com as regras do Vaticano, um funeral deve ser realizado em nove dias.

Por tradição, o funeral do líder da Igreja Católica tem ocorrido na Basílica de São Pedro, com o corpo do religioso sendo exposto para visitação e oração dos fiéis. Ele, entretanto, desejou que sua cerimônia seja simples, sem pompas.

Ano ado, o papa anunciou ao fiéis que já estava "tudo pronto", se referindo aos ritos que acompanhariam seu sepultamento.

Ele modificou alguns dos ritos fúnebres dos papas, com os corpos não sendo mais expostos fora do caixão. Entre as novidades, está a eliminação dos tradicionais três caixões de cipreste, chumbo e carvalho.

Assim se lê na nova edição da 'Ordo Exsequiarum Romani Pontificis', tornada pública ano ado e que regulamenta o funeral de um pontífice, tendo sido aprovada em 29 de abril de 2024 com os novos desejos do papa Francisco para "simplificar e adaptar alguns ritos para que a celebração do funeral do Bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado".

Outra novidade "é a introdução das indicações necessárias para o eventual sepultamento em um local diferente da Basílica Vaticana". Como Francisco já anunciou, ele quer ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma.

Conclave 2z5u3j

O funeral será seguido por um período de 15 a 20 dias de organização do conclave, durante o qual os cardeais eleitores, quase 80% dos quais foram escolhidos pelo próprio Francisco, terão a difícil tarefa de eleger o sucessor. Enquanto isso, o cardeal camerlengo irlandês, Kevin Farrell, atuará como "papa interino".

Francisco revelou no final de 2023 que desejava ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, no centro de Roma, e não na cripta da Basílica de São Pedro, como outros pontífices. Esta seria a primeira vez, em mais de três séculos, que um papa seria enterrado no local.

O Vaticano também havia comunicado em novembro, um ritual simplificado para os funerais papais, incluindo o sepultamento em um caixão simples de madeira e zinco, sinalizando o fim dos três caixões de cipreste, chumbo e carvalho.

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Primeiro papa jesuíta e sul-americano 2k4527

Em 12 anos de pontificado, o primeiro papa jesuíta e sul-americano da história se comprometeu incansavelmente com a defesa dos migrantes, do meio ambiente e da justiça social, sem questionar as posições da Igreja sobre o aborto ou o celibato dos padres.

Os alertas sobre sua saúde se multiplicaram, ao mesmo tempo em que alimentavam especulações sobre uma possível renúncia, em linha com seu antecessor Bento XVI.

O líder espiritual de quase 1,4 bilhão de católicos foi hospitalizado duas vezes em 2023, uma delas para a realização de uma grande cirurgia abdominal. Ele foi forçado a cancelar vários compromissos nos últimos meses.

Desde os 21 anos, Jorge Bergoglio sofria de pleurisia aguda, uma inflamação da membrana que envolve os pulmões, e os cirurgiões tiveram que remover parte do órgão.

Fã de música e futebol e trabalhador incansável, o papa costumava realizar cerca de dez audiências por dia. Em setembro, ele fez a viagem mais longa de seu pontificado, uma jornada de 12 dias até as fronteiras do Sudeste Asiático e da Oceania.

Em Roma e no exterior, o "papa dos confins da terra", eleito em 13 de março de 2013, denunciou incansavelmente todas as formas de violência, do tráfico de pessoas aos desastres migratórios e à exploração econômica.

Em 11 de fevereiro, ele condenou novamente as expulsões em massa de migrantes do presidente americano Donald Trump, atraindo a ira da Casa Branca.

Feroz oponente do comércio de armas, o ex-arcebispo de Buenos Aires permaneceu impotente diante dos conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio, apesar dos inúmeros apelos pela paz.

(Com AFP, RFI e DW)

Fonte: Redação Terra
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