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Filho de vice-diretora da CIA morreu lutando pela Rússia, apontam documentos vazados 5t5l3i

Michael Alexander Gloss, 21, morreu em abril de 2024, mas sua identidade só foi revelada após o vazamento de documentos russos wz1q

26 abr 2025 - 13h29
(atualizado às 13h44)
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Resumo
Michael Alexander Gloss, filho de uma vice-diretora da CIA, foi identificado entre voluntários estrangeiros do exército russo após sua morte na Ucrânia em 2024, segundo documentos vazados e reportagens.
Filho de vice-diretora da CIA morreu lutando pela Rússia, apontam documentos vazados
Filho de vice-diretora da CIA morreu lutando pela Rússia, apontam documentos vazados
Foto: Reprodução

Um norte-americano morto na Ucrânia em 2024 enquanto lutava pelo exército russo teve a identidade revelada em um relatório publicado nesta sexta-feira, 25. O homem de 21 anos era Michael Alexander Gloss, filho de uma vice-diretora da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos.  f3u7

A identidade de Gloss veio à tona em uma reportagem publicada pelo portal russo iStories, que revelou que o jovem integrava um contingente de 1,5 mil estrangeiros que firmaram contrato com o Ministério da Defesa da Rússia para lutar na Ucrânia. 

Segundo a imprensa local, o norte-americano morreu em 4 de abril de 2024 na região leste da Ucrânia. Ele era filho de Juliane Gallina, atual diretora de Inovação Digital da CIA. Ela é apontada como uma das maiores espiãs dos EUA. 

O pai de Michael é Larry Gloss, veterano da Marinha dos EUA, com atuação na Operação Tempestade do Deserto, em que a coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiu o Iraque, na década de 1990.   

A identidade de Michael foi revelada pelo vazamento de dados do escritório de recrutamento russo. Documentos mostram que ele se voluntariou em setembro de 2023 e integrou 'unidades de infantaria' na região de Soledar, na linha de frente da guerra.

Filho de vice-diretora da CIA morreu lutando pela Rússia, apontam documentos vazados
Filho de vice-diretora da CIA morreu lutando pela Rússia, apontam documentos vazados
Foto: Reprodução

As circunstâncias da morte de Michael, no entanto, não foram reveladas. "A Rússia nos informou apenas que ele morreu na fronteira da Ucrânia. Não sabemos se ele realmente participou da guerra, eles não deram nenhuma outra informação", disse um amigo da família Gloss ao iStories

Com um perfil na rede social russa VKontakte, Gloss se descreveu como um 'apoiador do mundo globalizado': "Fugi de casa, viajei ao redor do mundo, odeio o fascismo e amo minha terra natal", escreveu ele, que também postava diversas mensagens com as bandeiras da Rússia e da Palestina. 

Na faculdade, Gloss se envolveu em movimentos de defesa da igualdade de gênero e proteção ambiental. Em 2023, viajou como voluntário à Turquia, para prestar auxílio após os terremotos que deixaram mais de 56 mil mortos no país. Ele também repudiava o apoio dos EUA à Israel e à guerra em Gaza. 

Testemunhas relataram que, enquanto estava na Turquia, Gloss expressou vontade de ir à Rússia. "Ele estava muito irritado com a América", disse um conhecido do norte-americano. 

Após conseguir um visto russo, ele viajou pelo país e parou em Moscou, onde se juntou ao exército pouco antes de seus documentos perderem a validade. De lá, foi enviado para um campo de treinamento e, em três meses de alistamento, foi enviado à linha de frente na Ucrânia. 

Pessoas que conviveram com Gloss relataram que ele não tinha interesse no combate, mas esperava que a participação no exército russo pudesse render um visto de permanência no país.

Fonte: Redação Terra
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