Bombeiro relembra momento trágico: 'Aos 7 anos, eu disse em um tribunal que minha mãe afogou minha irmã' 2c6j2p
Caso aconteceu em 2008 nos EUA e comoveu o país. Atualmente com 24 anos, AJ Hutto quebrou o silêncio e falou sobre o ocorrido m5n4a
AJ Hutto, aos sete anos, testemunhou contra sua mãe, Amanda Lewis, que foi condenada à prisão perpétua em 2008 por afogar a filha. Em nova entrevista, ele detalhou o impacto da tragédia, revelando sua vida após ser adotado e mudar de nome.
Depois de muitos anos, AJ Hutto se pronunciou sobre um momento de extrema dificuldade que ou há 17 anos. Quando tinha apenas sete anos, ele disse a um júri que viu sua mãe afogar sua irmã, também de 7 anos, na piscina de sua casa. O depoimento foi crucial para condenar Amanda Lewis à prisão perpétua sem liberdade condicional. Em entrevista ao Daily Mail neste sábado ele contou como foi a vida a partir dessa tragédia. 3u6p1m
O julgamento em questão aconteceu em 2008 e comoveu o mundo especialmente pela pouca idade de Hutto, mas também por um desenho feito por ele, com vários bonecos ao redor da piscina, e mostrado ao júri. "Essa é minha mãe. Matou minha irmã", declarou. No desenho, Amanda aparece fora da piscina, enquanto sua filha já estava dentro da água. "Foi assustador", escreveu na folha de papel.
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Na entrevista, ele detalhou como foi ar por toda essa situação. "Foi de partir o coração. Você sabe, ela é minha mãe. Mas também houve algum alívio de que o que estávamos ando na época estava finalmente chegando ao fim".
Após o julgamento, ele foi adotado por um casal e, por segurança, mudou de nome. "Foi bom. Foi muito melhor. Boa família cristã. Havia amor, uma família mais feliz. Minha infância com Amanda foi quase uma diferença de 360 graus, completamente diferente", desabafou. Com o tempo, o norte-americano se casou e hoje trabalha como bombeiro.
Amanda Lewis ainda está presa em um presídio de Miami (EUA). Sua versão é que a filha se afogou acidentalmente depois de escorregar e cair.
Inicialmente, as autoridades trataram a causa da morte como 'acidental'. No entanto, após o testemunho de Hutto o rumo da investigação foi por outro curso, já que ele afirmou em entrevista à polícia que a mãe tinha Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e havia se enfurecido ao ver a irmã borrifando um produto de limpeza em casa, e por isso afogou-a. “Ela fez algumas coisas que ela não gostou, então minha mãe ficou brava e a jogou na piscina”, disse ele.
Posteriormente os investigadores foram até o local do acidente e constataram que a casa estava em más condições, com cheiro forte de urina e quase sem brinquedos. O resultado de uma autópsia identificou ainda um hematoma no rosto de Adrianna.
Na época, a mãe se recusou a aceitar um acordo judicial de 10 anos por homicídio culposo. Deste modo, foi condenada por um júri de seis pessoas, que descartou a pena de morte. Ela recebeu a pena de prisão perpétua sem liberdade condicional por mais 30 anos por abuso infantil.
