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Monocrática, autoritária e perseguição política. É assim que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) chamou a ordem de prisão emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Zambelli é considerada foragida da Justiça brasileira e, com a decisão, também ou a ser procurada internacionalmente, com a solicitação de inclusão de seu nome na lista vermelha da Interpol. “O mundo precisa saber que, no Brasil, ministros do Supremo agem como imperadores, atropelando leis, calando vozes, destruindo famílias”, escreveu Zambelli, em nota enviada ao Terra. Além de criticar a decisão em si, a deputada citou o bloqueio de contas nas redes sociais de membros de sua família – o que considerou ser “o mais grave”. “Esses títulos — de mãe, de filha e de deputada — me foram dados por Deus e pelo povo”, complementou Zambelli. A decisão da prisão foi tomada após a parlamentar ter deixado o Brasil na terça. Ela já havia sido condenada pelo Supremo, mas estava em liberdade porque havia recursos em tramitação. À reportagem, a equipe de Zambelli afirmou não ter a informação sobre onde ela está no momento. Carla Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e à perda de mandato pela Primeira Turma do STF no dia 14 de maio. Ela foi acusada de invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com auxílio de um hacker, Walter Delgatti Neto, que também foi julgado. 3t1w3y

Imagens: Estadão Conteúdo

Reprodução/Câmara dos Deputados/YouTube