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Após arrancar lábio de tutora, cão é submetido à eutanásia 65c4f

16 mai 2025 - 11h09
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Um chow-chow identificado como Jacke foi submetido à eutanásia dias depois de atacar a própria tutora, em Ji-Paraná (RO). O episódio, ocorrido em 5 de abril, deixou ferimentos graves no rosto de Natani Santos, de 35 anos, que teve parte do lábio arrancado pela mordida. 126o31

Natani Santos depois da mordida do seu cachorro Jacke, de 5 anos
Natani Santos depois da mordida do seu cachorro Jacke, de 5 anos
Foto: Reprodução/Redes Sociais / Perfil Brasil

Segundo a Secretaria Municipal de Proteção e Bem-Estar Animal, o cão foi levado ao Centro de Bem-Estar por decisão da família. Tiago, marido da vítima, afirmou ao g1 que temia novos ataques, especialmente contra os filhos do casal, e autorizou a eutanásia caso fosse necessária.

"Eu levei ao centro de bem estar animal, me pediram 10 dias pra investigar se se tratava de raiva ou algum outro problema. Quando voltei lá pra saber do animal, me foi informado que ele não estava comendo havia três dias, se recusava a levantar e tentou atacar algumas pessoas", relatou Tiago.

O que levou à eutanásia? r5i1r

Durante cinco dias de observação, os profissionais constataram que o animal apresentava comportamento agressivo e difícil de controlar. Ainda conforme a secretaria, foram descartadas doenças como raiva, mas os riscos à equipe e a terceiros eram considerados altos.

A nota enviada pelo órgão informa que a decisão foi baseada em critérios técnicos. "Foi pautada na necessidade de preservar a integridade física dos servidores, da população e de outros animais, em respeito à proteção da saúde pública e às normas éticas vigentes."

A repercussão do caso gerou críticas nas redes sociais. A família relata ao g1 que Natani tem sido alvo de ofensas virtuais, inclusive em mensagens privadas. Segundo o marido, ela não foi informada de que o cão seria sacrificado. Acreditava que ele seria colocado para adoção.

"Ela está sendo massacrada na internet, recebe mensagens absurdas no seu privado em sua rede, quando na verdade ela é a maior vítima de tudo. Ela está com medo de andar na rua", disse Tiago.

A tutora tentou evitar o ataque? j2o5v

O cachorro vivia com a família havia cinco anos. Segundo Natani, o comportamento do animal no dia do ataque foi incomum. Ela notou que ele rosnou, mas não esperava a agressão.

"Ele rosnou, eu me afastei e ele mordeu e se encolheu na mesma hora. Era como se tivesse entendido que fez algo errado", contou. O ferimento levou a técnica de enfermagem a buscar atendimento imediato. Agora, ela aguarda uma cirurgia de reconstrução em Santa Catarina, viabilizada por um projeto do cirurgião bucomaxilofacial Raulino Brasil, que já auxiliou mais de 30 pessoas desde 2021.

Natani afirma que a perda do animal e o impacto emocional do ataque são difíceis de lidar. "Por eu ser da área da saúde, consigo lidar com o ferimento. Mas não ter mais o meu animal e não ter mais estrutura psicológica para tê-lo perto de mim está de alguma forma mexendo muito comigo", desabafa ao g1.

Mesmo após o trauma, ela faz um apelo: "Não quero que se desfaçam de seus animais por causa do que aconteceu comigo. Só digo para procurarem um adestrador."

Perfil Brasil
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