Glioblastoma: entenda o câncer cerebral que vitimou influenciadora de 19 anos
Anna Grace Phelan foi diagnosticada com a doença em setembro de 2024
A influenciadora digital Anna Grace Phelan, de 19 anos, morreu em 23 de maio devido a um glioblastoma, câncer cerebral raro e agressivo, diagnosticado em 2024 antes de iniciar a faculdade.
A influenciadora digital Anna Grace Phelan morreu aos 19 anos na última sexta-feira, 23, depois de meses de tratamento contra um câncer cerebral agressivo. Ela foi diagnosticada com glioblastoma em setembro de 2024, mas a doença acabou por progredir para o estágio terminal.
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A jovem viralizou no TikTok publicando vídeos sobre sua história e sua rotina. Em publicação na rede social, a família de Anna lamentou a morte precoce da jovem e agradeceu aos que acompanharam à jornada da influenciadora.
"É com grande tristeza que comunicamos que nossa linda filha, Anna Grace Phelan, foi para casa para estar com seu Senhor e Salvador Jesus Cristo. Muito obrigada pelas inúmeras orações de cura e salvação. Que possamos nos acalentar com a certeza de que ela está no céu agora, e que ela foi finalmente curada", diz um trecho da postagem.
Anna Grace era da Geórgia (EUA) e acumulava mais de 100 mil seguidores nas redes sociais. Segundo a NBC, dias antes de começar seu primeiro ano de faculdade em 2024, ela foi diagnosticada com o tumor.
Em seus primeiros vídeos publicados no TikTok, ela afirmou que começou a sentir dormência no lado esquerdo do rosto e na perna direita. Foi então que uma ressonância magnética revelou uma lesão em seu cérebro.
No dia 14 de maio, em uma das suas últimas publicações, ela revelou que seu estado de saúde havia piorado e que não conseguiria realizar a cirurgia, em razão do crescimento do tumor. "Seria preciso um milagre para me consertar aqui na Terra, mas não vou desistir ainda", desabafou.
O que é glioblastoma?
O glioblastoma é o tipo mais comum de tumor maligno no cérebro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) o classifica como um tumor de grau 4, extremamente agressivo, com crescimento rápido e alto grau de letalidade.
Como aponta o Oncoguia, a incidência deste tumor em jovens é rara, sendo mais comum entre pessoas de 50 a 70 anos. A doença surge como um crescimento de células no cérebro ou na medula espinhal. O crescimento rápido faz com que o tumor destrua os tecidos saudáveis.
Entre os principais sintomas da doença estão: dor de cabeça, náuseas, vômitos, perda de memória, dificuldade na fala e problemas de coordenação motora. Podem surgir também fraqueza muscular no rosto, braços ou pernas, alterações na visão e convulsões.
O tratamento para o tumor é bastante delicado e traz a cirurgia como opção, que deve ser acompanhada de quimioterapia ou radioterapia. No entanto, na maioria das vezes, não é possível retirá-lo por completo do cérebro.