'Vínculo profundo': Mulher processa empresa que negou auxílio-maternidade por bebê reborn 681i4o
Na Bahia, uma mulher decidiu processar a empresa onde trabalhava. Motivo: o pedido de licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn foi negado. Ela trabalhava como recepcionista e afirma, em sua defesa, que "constituiu, com legítimo afeto, profundo vínculo materno com sua filha". 1x3148
Inclusive, a 'criança' tem um nome: Olívia de Campos Leite. A defesa afirma, na ação judicial, que "a maternidade de um bebê reborn "não é menos legítima" que uma convencional. Além disso, cita também o direito ao livre desenvolvimento da personalidade (art. 5º, XI, da Constituição Federal).
Para os advogados, "embora não gestado biologicamente, [o bebê] é fruto da mesma entrega emocional, do mesmo investimento psíquico e do mesmo comprometimento afetivo que toda maternidade envolve".
Por fim, afirmam que o bebê "não é mero objeto inanimado", mas, sim "sua filha [...] portadora de nome, vestida com ternura, acolhida nos braços e no seio emocional da autora, que dela cuida, vela, embala e protege, como qualquer mãe".
Polêmicas em torno da 'febre' bebê reborn 4q6y34
Nos últimos anos, estas bonecas viraram 'febre' no Brasil. Essas bonecas realistas, que imitam recém-nascidos, são cuidadosamente confeccionadas para parecerem bebês de verdade. A popularidade crescente dessas bonecas levanta questões sobre o que significa ser mãe, lacunas emocionais e delírio coletivo. Há pessoas levando bonecas aos postos de saúde que deveriam servir às pessoas doentes (de verdade.) É preciso acolhimento e, claro, muita terapia.