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Suprema Corte dá aval a Trump para cancelar visto de mais de 500 mil imigrantes 4s6y3j

30 mai 2025 - 16h23
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Uma decisão tomada nesta sexta-feira (30) pela Suprema Corte dos Estados Unidos autorizou o governo do presidente Donald Trump a cancelar o status legal temporário concedido a mais de 500 mil imigrantes. A medida representa um avanço nas políticas de deportação adotadas pela atual istração. 2s2r5e

Imigrantes em processo de deportação são levados a avião militar dos EUA, em janeiro de 2025
Imigrantes em processo de deportação são levados a avião militar dos EUA, em janeiro de 2025
Foto: Divulgação/Casa Branca / Perfil Brasil

O benefício havia sido concedido pelo ex-presidente Joe Biden a 532 mil cidadãos de Venezuela, Cuba, Haiti e Nicarágua. Em março, Trump revogou o programa, mas a Justiça de Boston havia suspendido temporariamente a decisão no mês seguinte. Agora, com a nova determinação da Corte, o caminho para a deportação dessas pessoas está aberto.

O julgamento, que não teve o placar divulgado, contou com a oposição de duas magistradas. A Suprema Corte americana é composta por nove juízes. Nenhum deles apresentou justificativas formais para a decisão.

Impacto para os imigrantes com o fim da proteção 5d4c5g

O programa de status legal temporário, criado em 2022, foi elaborado como forma de conter a imigração irregular pela fronteira. A medida permitia que cidadãos dos quatro países entrassem legalmente em território norte-americano com um visto temporário, concedido antes da viagem e com validade inicial de dois anos. Para isso, era necessário ter um "patrocinador" - cidadão dos EUA responsável por custear a chegada do imigrante.

Segundo a legislação americana, essa liberdade condicional é um tipo de permissão temporária de permanência, válida para situações de "motivos humanitários urgentes ou benefício público significativo". Ela autorizava os beneficiários a viver e trabalhar nos Estados Unidos durante o período de validade do visto.

No processo levado à Suprema Corte, o Departamento de Justiça argumentou que a suspensão do programa desmontou "políticas imigratórias críticas que são cuidadosamente calibradas para impedir a entrada ilegal", além de ter "desfeito políticas democraticamente aprovadas que tiveram grande destaque na eleição de novembro".

Por outro lado, os imigrantes afetados pela medida contestaram a decisão e relataram ao tribunal que poderiam sofrer danos graves caso perdessem o benefício. Eles afirmaram que o governo interrompeu indefinidamente o processamento de pedidos pendentes de asilo e outras formas de auxílio.

Os imigrantes também destacaram que a medida resultaria em separação familiar e em deportações imediatas "para os mesmos países despóticos e instáveis de onde fugiram, onde muitos enfrentarão sérios riscos de perigo, perseguição e até mesmo a morte".

Perfil Brasil
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