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Saiba quem é "Monster", fisiculturista agredida após ser confundida com mulher trans 1f532t

27 mai 2025 - 14h23
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Com 1,75m de altura e músculos definidos por anos de treino intenso, a personal trainer Kely Moraes, de 45 anos, nunca imaginou que sua aparência a colocaria no centro de um episódio de preconceito e agressão verbal. Conhecida nas redes sociais como Treinadora Monster, ela foi impedida de usar o banheiro feminino dentro de uma unidade da rede Selfit, no bairro de Boa Viagem, zona sul do Recife, na última segunda-feira (26). 2a6du

Influenciadora confundida com mulher trans em Pernambuco se apresenta como Treinadora Monster nas redes sociais
Influenciadora confundida com mulher trans em Pernambuco se apresenta como Treinadora Monster nas redes sociais
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Violência contra "Monster": preconceito motivou agressão verbal 5t4v4w

A agressora, uma frequentadora da academia, alegou que Monster seria uma mulher trans. "Na hora, eu mantive a calma porque pensava na minha profissão. Mesmo sendo constrangida, ainda tive o medo e a preocupação de que aquilo pudesse prejudicar minha carreira, já que estava em uma academia de classe média alta. Eu amo o que eu faço", relatou a fisiculturista em vídeo publicado nas redes sociais.

Moradora do bairro Roda de Fogo, na periferia da zona norte da cidade, Kely divide os dias entre treinos, atendimentos como personal e a produção de conteúdos voltados ao bem-estar. Em suas postagens, fala abertamente sobre autoestima, saúde mental, depressão e síndrome do pânico. "Eu costumo postar minha vida, meu cotidiano. Vivo lutando contra depressão e síndrome do pânico. Sempre que posso, falo sobre autoestima, porque isso melhora quem me acompanha e, principalmente, me ajuda também", afirma.

A trajetória na musculação teve início muito antes da formação acadêmica. Há três anos, ela se graduou em Educação Física, com o objetivo de transformar sua paixão em profissão. "Estar em academia sempre foi meu lugar. Nunca ei por uma situação tão constrangedora como essa", desabafou.

Após o episódio, a profissional afirma ter ficado abalada. Mãe de uma jovem de 25 anos e avó de um menino de 7, ela conta que não conseguiu sair de casa no dia seguinte ao ocorrido. "Eu não vou esquecer isso. É uma dor que fica. Mas não vão me calar. Eu sei quem eu sou", disse.

A Polícia Civil de Pernambuco abriu investigação para apurar o caso. Em nota, a academia Selfit informou que "repudia" qualquer ato de discriminação e que está acompanhando o desenrolar da situação.

Perfil Brasil
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