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PF prende grupo que cobrava R$ 250 mil para espionar e matar ministros do STF 732k3r

28 mai 2025 - 10h47
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Cinco integrantes de uma organização criminosa foram presos nesta quarta-feira (28), durante operação da Polícia Federal (PF). O grupo atuava como uma espécie de agência de extermínio e espionagem. De acordo com os investigadores, os criminosos cobravam até R$ 250 mil para monitorar e matar ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão foi autorizada pelo ministro Cristiano Zanin, do STF. 7j4z

Armas apreendidas em MG
Armas apreendidas em MG
Foto: PF/Reprodução / Perfil Brasil

A apuração da PF aponta que a quadrilha mantinha uma tabela de preços: R$ 250 mil quando o alvo era um ministro do STF, R$ 150 mil se a vítima fosse senador, e R$ 100 mil no caso de deputados. Segundo a corporação, o grupo utilizava drones e prostitutas como ferramentas de espionagem para levantar informações sobre os alvos.

Quanto o grupo cobrava pela morte de uma autoridade? 141j10

A descoberta do grupo ocorreu durante uma investigação que apura um esquema de venda de sentenças judiciais. O inquérito, que corre sob sigilo, envolve servidores do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A organização criminosa foi localizada a partir de elementos reunidos durante as diligências desse caso.

O nome do advogado Roberto Zampieri apareceu como peça central na apuração. Ele foi morto a tiros no Estado de Mato Grosso. No celular de Zampieri, a PF encontrou registros de negociações envolvendo decisões judiciais, com menções a juízes de diversos tribunais e até a gabinetes de ministros do STJ. O conteúdo reforçou os indícios de atuação de uma rede criminosa ligada tanto à corrupção quanto à prática de homicídios por encomenda.

A organização se identificava como "Comando C4", sigla para "Comando de Caça a Comunistas, Corruptos e Criminosos". Faziam parte do grupo civis e militares da ativa e da reserva.

Esta é a sétima fase da operação que investiga a suposta comercialização de sentenças judiciais. A Polícia Federal segue com diligências para identificar outros envolvidos e aprofundar a ligação entre os crimes investigados.

Perfil Brasil
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