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Governo Lula inicia conversas reservadas com EUA após ameaça contra Alexandre de Moraes 19492f

27 mai 2025 - 10h17
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A resposta do governo brasileiro à ameaça de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes foi rápida e silenciosa. Após declarações do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, a diplomacia nacional ou a atuar discretamente junto a Washington para evitar que a crise se amplifique. 5s713e

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)
Foto: Antônio Augusto / Secom / TSE / Perfil Brasil

A revelação da movimentação, feita pela GloboNews na noite de segunda-feira (26), mostra que o Planalto acionou o Itamaraty para estabelecer contato direto com representantes da Casa Branca. O objetivo é conter o desgaste político e preservar a estabilidade das relações bilaterais.

A tensão por Moraes pode abalar a relação entre Brasil e EUA? 95cd

Durante audiência no Congresso dos Estados Unidos, em 21 de maio, Rubio afirmou que existe "grande possibilidade" de Moraes ser enquadrado na Lei Global Magnitsky. A legislação americana permite punir estrangeiros acusados de envolvimento em corrupção ou violações de direitos humanos.

O comentário gerou imediata reação no Ministério das Relações Exteriores. Integrantes do governo consideraram a declaração uma forma de ingerência em temas internos e um desrespeito ao funcionamento do Judiciário brasileiro.

Apesar do incômodo, diplomatas envolvidos nas negociações ressaltam à GloboNews a necessidade de manter uma postura pragmática. A ordem é evitar atritos maiores com os Estados Unidos, mesmo diante das diferenças políticas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump. Lula chegou a declarar apoio à chapa de Kamala Harris, adversária política de Trump.

As tratativas ocorrem paralelamente a uma nova decisão de Moraes, que determinou ao Itamaraty a identificação de diplomatas brasileiros com atuação nos EUA que possam prestar esclarecimentos em um inquérito em curso.

A investigação, já autorizada por despacho do ministro e solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apura se atos do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no exterior podem configurar ofensa à soberania nacional.

Perfil Brasil
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