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Após dois burnouts, executiva encontra no surf o equilíbrio: 'Não preciso desempenhar o tempo todo' 6e3e2r

Jacqueline Conrado, de 39 anos, country manager da United Airlines, não se considera boa no esporte e não tem pretensão de ser 3d5j26

13 jun 2025 - 04h59
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Jacqueline Conrado, country manager da United Airlines, durante o evento 'Tempo de Mulher', em que palestrou
Jacqueline Conrado, country manager da United Airlines, durante o evento 'Tempo de Mulher', em que palestrou
Foto: Sofia Pilagallo/Terra - 07.06.2025

A executiva Jacqueline Conrado, de 39 anos, trabalha duro, mas também se diverte. Ela, que mora em São Paulo, costuma viajar com frequência para o Guarujá, no litoral paulista, onde vai para surfar, ler muitos livros e procurar ar tempo com seus cinco afilhados, já que não tem filhos. Mas nem sempre foi assim. 1x3d2u

Country manager da United Airlines no Brasil, Jacqueline precisou ar por dois quadros de burnout (esgotamento profissional) para aprender a ter uma vida mais equilibrada. O surf teve papel fundamental nesse processo. Ao Terra, ela conta que não se considera boa no esporte e não tem pretensão de ser. É algo que faz por pura diversão.

"O surf me ensinou que não preciso desempenhar o tempo todo. E é libertador fazer coisas na vida em que você não precisa ter uma alta performance, que você faz só pelo prazer de estar ali", afirma Jacqueline, que palestrou no Tempo de Mulher, evento realizado no último sábado, 7, em parceria com o Terra.

"É um esporte interessante porque você não precisa agir com pressa para ter um bom desempenho. Você precisa fazer a coisa certa no momento certo. Então também me ajuda a entender que tudo tem seu tempo, mesmo num mundo tão acelerado", acrescenta.

Jacqueline pegando uma onda em Itacaré (BA)
Jacqueline pegando uma onda em Itacaré (BA)
Foto: Reprodução/Instagram/@jacque_conrado - 02.01.2024

Jacqueline sofreu o primeiro burnout no final de 2017 e o segundo em 2019. Ela sabia que sua saúde mental não ia bem, mas demorou a dar nome ao que lhe acometia. Foi só em 2020, conversando com pessoas, que entendeu se tratar de um quadro de esgotamento profissional e decidiu procurar um médico.

Ao relatar ansiedade, batimentos cardíacos acelerados e dificuldade para dormir, Jacqueline ouviu do médico que ela não apresentava nenhum quadro de saúde físico. Apesar disso, recebeu duas alternativas: continuar com aquele estilo de vida, o que traria consequências físicas a longo prazo, ou buscar ser uma pessoa mais saudável. Aquilo serviu como um sinal de alerta e a fez querer mudar.

O primeiro o foi procurar um hobby e se abrir a novas possibilidades. Jacqueline então decidiu aceitar o convite de uma amiga, que tem uma escola de surf em Itacaré (BA), para fazer uma aula experimental. Ela já havia recebido o convite antes, mas nunca o havia aceitado porque sempre se achou "péssima" com esportes. Quando resolveu dar uma chance, se surpreendeu.

"Eu pensava: 'Isso não é para mim. Sou péssima com esportes. Não vai dar certo'. E foi uma grande surpresa. O surf é uma das coisas mais difíceis que já fiz na vida, mas também uma das mais prazerosas", diz.

"Hoje, posso dizer com segurança que tenho uma vida mais equilibrada. Isso não significa que sou perfeita e que tenho o controle de tudo, porque não tenho. Significa que consigo me dedicar às coisas que gosto sem me preocupar com o resultado final", acrescenta.

Fonte: Redação Terra
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