STF firma acordo para compensar emissões de gases associados às atividades do Tribunal f2e4u
Objetivo é neutralizar impacto ambiental gerado pelas atividades da Corte e contribuir para a meta de descarbonização total do Tribunal 652d2p
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, assinou nesta quarta-feira, 28, um acordo de cooperação técnica com a empresa Biofílica Ambipar Environmental Investments. O objetivo da parceria é executar a compensação integral das emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas às atividades do Tribunal. j1f2x
O acordo prevê a compensação das emissões de GEE relativas aos anos de 2023 e 2024, com base em um levantamento que fez a análise do impacto ambiental decorrente das atividades do Tribunal. O Supremo destacou que a empresa foi vencedora de chamamento públicos e a parceria não envolve ree financeiro.
A execução do acordo será feita em regime de cooperação mútua, com rastreabilidade da pegada de carbono garantida por meio da plataforma de monitoramento Ambify. Essa medida permitirá verificar a origem e a aposentadoria dos créditos de carbono utilizados na compensação. Com essas informações, o próximo o será a apresentação de plano de trabalho, com cronograma e responsabilidades dos envolvidos.
Barroso lembrou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu diretrizes para que todos os tribunais brasileiros alcancem a neutralidade de carbono até 2030. Ele explicou que o alcance da meta a por três ações principais: a realização do inventário das fontes poluentes, a adoção de medidas para reduzir a liberação de gases nocivos e a compensação das emissões que não puderem ser evitadas.
O acordo firmado pelo Supremo com a Ambipar se insere nessa última etapa, e permitirá neutralizar o impacto ambiental gerado pelas atividades da Corte e contribuir diretamente para a meta de descarbonização total do Tribunal.
Crédito de carbono é uma espécie de "certificado ambiental" que comprova que uma certa quantidade de gases de efeito estufa (como o gás carbônico) deixou de ser emitida na atmosfera. Quando um país, empresa ou instituição evita a emissão de gás carbônico na atmosfera, por exemplo, por meio da preservação de florestas, uso de energia limpa ou outras ações sustentáveis, ele pode gerar um crédito de carbono.
No evento que firmou o acordo para monitoramento da pegada de carbono do Supremo, Barroso destacou que o STF quer "ser exemplo para o Judiciário e para todas as instituições públicas do país".
"O planeta está dando sinais de fadiga, e as gerações presentes já estão sendo afetadas. Cada instituição precisa fazer a sua parte", reforçou o ministro.
Ações ambientais do Tribunal 6p6k1f
O acordo integra um conjunto mais amplo de ações adotadas pelo STF dentro dos programas "STF +Sustentável" e "Carbono Zero".
As medidas incluem a troca de lâmpadas por modelos LED, a substituição da frota por veículos híbridos, o fim do uso de garrafas plásticas e o plantio de mais de 5.200 árvores no Bosque do Supremo, em parceria com o governo do Distrito Federal.
Além disso, foi construída uma usina fotovoltaica no anexo II da Corte e firmado um acordo com a companhia energética local que garante que 90% da energia consumida pelo STF seja proveniente de fontes renováveis.
