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Política 6g5i6x

RS: Vieira ataca Tarso e rejeita Dilma em seu palanque 2e5g6y

Pré-candidato do PDT exalta legado de Leonel Brizola e diz ser terceira via nas eleições gaúchas 4f4r5o

19 jun 2014 - 20h58
(atualizado às 21h19)
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<p>Pré-candidato ao governo gaúcho, o pedetista exaltou o legado de Brizola</p>
Pré-candidato ao governo gaúcho, o pedetista exaltou o legado de Brizola
Foto: Ulbra TV

O pré-candidato do PDT ao governo gaúcho, deputado federal Vieira da Cunha, mostrou disposição em recuperar o "protagonismo" do partido no cenário político. Concorrendo com o petista Tarso Genro, governo do qual participou por três anos, o PDT terá o apoio de DEM, PSC e PV. Vieira foi o entrevistado desta quinta-feira pela sabatina promovida pelo Terra em parceria com a Ulbra TV e Sul21. 5x12i

"Achamos que chegou a hora de o PDT ter candidatura própria, liderar, porque estava virando um apêndice do PT, coadjuvantes no cenário gaúcho, assim como no nacional", declarou, destacando ainda que foi contra o apoio da legenda à reeleição da presidente Dilma Rousseff, preferindo optar pela candidatura do senador Cristovam Buarque (DF), e citando "desconforto" com o papel do PDT.

Terceira via

Com as pesquisas mostrando a polarização entre o atual governador e a senadora Ana Amélia Lemos (PP), Vieira não se intimida com a faceta de "terceira via" na eleição gaúcha. "É uma expressão que quer dizer uma alternativa. Não quer dizer que eu seja um candidato menor, porque a eleição ainda não iniciou. E há muitos exemplos de candidaturas que começaram nesse patamar e se sagraram votoriosas. Então não intimida, é um desafio", disse, lembrando as eleições de Yeda Crusius (PSDB) e Germano Rigotto (PMDB).

<p>Vieira da Cunha não poupou o governador Tarso Genro e seu partido, o PT</p>
Vieira da Cunha não poupou o governador Tarso Genro e seu partido, o PT
Foto: Ulbra TV

Se declarando um candidato "de oposição, mas prepositivo", Vieira diz que o PDT não aceita "a situação em que está nosso Estado". "O governo Tarso, lamentavelmente, não conseguiu sanar as dificuldades, mas aprofundou, cavou ainda mais fundo o buraco onde o Rio Grande do Sul já se encontrava. Somos o Estado mais individado do País. Essa é uma situação que não pode perdurar, temos que virar essa página de atraso."

Palanque presidencial

Vieira tentou poupar a ex-pedetista Dilma de ataques, mas declarou que, apesar do apoio da Executiva Nacional à presidente, em seu palanque ela não subirá. "Nada contra a Dilma, mas infelizmente ela faz parte de um partido que tem uma vinculação indissociável com um dos males do Brasil, que é a corrupção. Não consigo me associar a uma candidatura que tem essa mancha", disse, citando os ex-dirigentes petistas presos na Papuda, em Brasília, pelo processo do mensalão.

O pré-candidato não revelou quem terá seu apoio na disputa presidencial, disse que está estudando e garantiu que anunciará seu voto publicamente durante a campanha. Porém, anunciou que receberá sempre os candidatos dos partidos que o apoiam: Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV).

Legado brizolista

Disposto a ressaltar o legado do trabalhista Leonel Brizola, Viera tem marcada para o dia 21 em São Borja a convenção que lhe lançará candidato. Na cidade está sepultado o fundador do PDT, assim como os ex-presidentes Getúlio Vargas e João Goulart, e a data marca os 10 anos da morte de Brizola. A educação, portanto, deverá ser diretriz de seu programa de governo. "Uma escola de tempo integral construída hoje, é um presídio a menos que teremos que construir no futuro", disse Vieira, exaltando o projeto dos Cieps. O deputado também voltou a atacar o governo Tarso por não cumprir a lei do piso para os professores, que ele mesmo a quando ministro da área.

Questionado sobre os recentes protestos, com participação de black blocs, Vieira destacou ter participado de manifestações estudantis em prol da democracia, eleições diretas e anistia. "Cansei de descer a (avenida) João Pessoa com o pau comendo, a polícia descendo o cacete em nós. Mas nós militávamos por uma causa e nunca nos escondemos atrás de um máscara. E nunca nos utilizamos de expediente de dilapidação do patrimônio seja público, seja privado. Então, minha posição sobre isso é muito clara: num governo sob minha responsabilidade, a Brigada Militar (PM gaúcha) vai agir com rigor." 

Candidato ao Governo do RS diz que Estado está mergulhado em dívidas:
Fonte: Terra
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