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'Deplorável', 'misoginia' e 'desrespeito': governistas reagem a bate-boca entre Marina e senadores 602r19

Ministra do Meio Ambiente deixou audiência pública em comissão do Senado após ter se sentido desrespeitada; senador Plínio Valério afirmou que ministra não 'merecia' respeito j67h

27 mai 2025 - 16h52
(atualizado às 18h05)
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BRASILIA NACIONAL MINISTRA MARINA SILVA BATE BOCA COM SENADOR MARCOS ROGERIO 27-05-2025 Comissao de Servicos de Infraestrutura (CI) recebe a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudanca do Clima, para discutir com os senadores a possivel criacao de uma unidade de conservacao marinha na Regiao Norte. Mesa: secretario-executivo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Joeo Paulo Capobianco; ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudanca do Clima (MMA), Marina Silva; presidente da CI, sena
BRASILIA NACIONAL MINISTRA MARINA SILVA BATE BOCA COM SENADOR MARCOS ROGERIO 27-05-2025 Comissao de Servicos de Infraestrutura (CI) recebe a ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudanca do Clima, para discutir com os senadores a possivel criacao de uma unidade de conservacao marinha na Regiao Norte. Mesa: secretario-executivo do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Joeo Paulo Capobianco; ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudanca do Clima (MMA), Marina Silva; presidente da CI, sena
Foto: Geraldo Magela/Agencia Senado / Estadão

Parlamentares e ministros governistas prestaram solidariedade à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que se retirou de uma audiência pública no Senado nesta terça-feira, 27. Após bate-boca entre ela e parlamentares de oposição, a ministra exigiu um pedido de desculpas do senador Plínio Valério (PSDB-AM), que disse que ela não merecia ser respeitada. Como não foi atendida, Marina se retirou da audiência pública da Comissão de Infraestrutura.

A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara afirmou que a reação contra a colega "fere" mulheres e governo. Um dos senadores que discutiu com Marina, Plínio Valério afirmou que "a mulher Marina merecia respeito, a ministra, não". Em março deste ano, o senador foi denunciado ao Conselho de Ética da Casa por ter dito que teve "vontade de enforcar" Marina.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, disse que se sentiu agredida pessoalmente com o caso de Marina, afirmando que "violência política de gênero e raça tenta nos calar todos os dias", mas que ambas "não serão interrompidas".

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez elogios ao currículo e trabalho da colega, dizendo que Marina é uma "liderança reconhecida mundialmente por sua trajetória de luta pelo bem-estar do planeta e do povo brasileiro". Haddad afirmou que a ministra tem "todo seu respeito e solidariedade".

O presidente nacional do PT e senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que o episódio foi "deplorável" e que a postura dos colegas senadores foi "misógina e desrespeitosa". "Ela esteve aqui como convidada e saiu agredida por quem, em 2025, acredita que pode mandar uma mulher 'se colocar no seu lugar'. Inaceitável! Minha solidariedade à ministra", escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter).

Como mostrou o Estadão, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu Marina e disse que os senadores Plínio Valério e Marcos Rogério (PL-RO) agiram como agressores, sujo comportamento é "inissível".

"Inissível o comportamento do presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério, e do senador Plínio Valério, na audiência de hoje com a ministra Marina Silva. Totalmente ofensivos e desrespeitosos com a ministra, a mulher e a cidadã. Manifestamos repúdio aos agressores e total solidariedade do governo do presidente Lula à ministra Marina Silva", disse Gleisi.

Já a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) comparou a diferença de tratamento com a ministra convidada e com os influencers convocados para a I das Bets.

"Quem vai lá prestar depoimento pelo envolvimento com as bets e a destruição de famílias é tietado, tira selfie com senadores e faz de tudo uma grande piada", disse a deputada se referindo à sessão com a influenciadora Virgínia Fonseca, que foi interrompida por pedido de foto de senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) com ela. Uma semana depois, o senador pediu desculpas pela interrupção.

"Enquanto uma Ministra de Estado, que vai ao Senado no exercício de sua função, respeitosamente criar um diálogo com os senadores sobre a preservação da Amazônia, é, novamente, atacada gratuitamente", comparou Erika.

Estadão
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