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Bolsonaro diz na PF que fez Pix de R$ 2 milhões para Eduardo nos EUA e reclama de perseguição 5z3d1d

Ex-presidente prestou depoimento em inquérito que apura atuação do deputado Eduardo Bolsonaro nos EUA 3i4v1t

5 jun 2025 - 17h47
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O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Foto: Pedro França/Agência Senado / Estadão

BRASÍLIA - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou que depositou, em maio, R$ 2 milhões para o filho Eduardo se sustentar nos Estados Unidos, onde promove uma campanha contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele negou, contudo, que as sancões que o governo americano estuda aplicar ao magistrado sejam consequência da atuação da família. 1t56k

Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal nesta quinta-feira, 5, no inquérito que apura a conduta do deputado Eduardo Bolsonaro nos EUA. "Botei um dinheiro na conta dele. Bastante até. E ele está levando a vida dele. Dinheiro limpo, legal, Pix", disse o ex-presidente. Bolsonaro diz que está sendo vítima de perseguição.

Eduardo Bolsonaro ou a ser investigado pelo STF no dia 26 de maio deste ano. A Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que o filho de Jair Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, tem buscado do governo americano sanções a integrantes do STF, do Ministério Público e da Polícia Federal com o "intuito de embaraçar o andamento do julgamento" contra seu pai, réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado.

Embora tenha itido que o trabalho de Eduardo, que se licenciou do mandato de deputado federal, seja denunciar o que bolsonaristas entendem ser abusos do STF na investigação da tentativa de golpe, o ex-presidente rechaçou a tese de que Eduardo seja o responsável por articular punição a Moraes.

"Não existe sancionamento de qualquer autoridade, aqui ou no mundo, por lobby, é tudo por fatos. Não adianta ninguém jogar pra cima dele".

Bolsonaro voltou a dizer que é perseguido pela Justiça brasileira e que Eduardo denuncia violações aos direitos humanos. "São fatos que atentem contra os direitos humanos e que atendem contra a liberdade de expressão".

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato pró-anistia em Brasília no mês de maio
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ato pró-anistia em Brasília no mês de maio
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Eduardo Bolsonaro é investigado pelos possíveis crimes de coação no curso do processo penal, obstrução de investigação contra organização criminosa e abolição do Estado Democrático de Direito.

De acordo com a PGR, Bolsonaro seria diretamente beneficiado pelas ações de Eduardo e declarou ser responsável por custear a permanência do filho nos Estados Unidos.

"Determino que a Polícia Federal realize a oitiva de Jair Messias Bolsonaro, para que preste esclarecimentos a respeito dos fatos, dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano", afirmou Moraes na decisão que autorizou o depoimento de Bolsonaro.

Responsável financeiro por Eduardo 126ql

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, mencionou no pedido para que Bolsonaro prestasse depoimento que o ex-chefe do Executivo declarou ajudar no sustento do parlamentar. Em entrevista ao UOL, Bolsonaro afirmou que "não fosse o Pix, não teria como manter essa ajuda".

"Eu estou bancando a despesa dele agora. Em grande parte, eu estou bancando. Se não fosse o Pix, eu não teria como manter essa ajuda para ele, que ele está sem salário lá fora", afirmou o ex-presidente.

Em 2023, Bolsonaro recebeu R$ 17,1 milhões em suas contas por meio de transferências bancárias realizadas por Pix entre os dias 1.º de janeiro e 4 de julho. A informação foi registrada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que também apontou que esse valor foi movimentado através de 769 mil transações feitas para a conta do ex-presidente efetuadas em seis meses de janeiro a julho daquele ano.

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Estadão
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