Ex rebate Payet e afirma que álcool piorava relações com o jogador: 'Sei os danos que me causaram' 326e1e
Advogada Larissa Ferrari negou consentimento para humilhações 3x6k5p
A advogada Larissa Ferrari acusou Dimitri Payet de violência e humilhações não consensuais em seu relacionamento, negadas pelo jogador.
A advogada Larissa Ferrari rebateu as declarações do jogador francês Dimitri Payet e negou que as humilhações que sofreu fossem consensuais. Em vídeo publicado nos stories de sua conta no Instagram, ela afirma relatou o transtorno psicológico que carrega agora como consequência do relacionamento com o atleta. 5n6y1j
"Se fossem consensuais, não seriam humilhações. A pessoa estaria à vontade e bem. Isso não é real", disse nesta sexta-feira, 25.
Segundo a advogada, o consumo de álcool durante os encontros agravava seus sintomas de transtorno de personalidade borderline. Isso a fazia aceitar comportamentos humilhantes, disse no vídeo. "Claro, onde preciso provar é na justiça, o transtorno que tenho", continuou.
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"O que me dói não é o que os outros falam. Eu sei o que vivi e os danos que me causaram, então piadas não me afetam porque sei o que vivi", desabafou a advogada sobre a repercussão do caso dela nas redes sociais.
Em depoimento à polícia, Payet afirmou que os vídeos íntimos enviados por Larissa eram espontâneos e que não a ameaçou. Ele descreveu a relação com a advogada como um sadomasoquismo consensual.
Segundo Payet, os encontros com Larissa envolviam práticas como o uso de coleiras, cordas e chicotes, além de fetiches e práticas envolvendo urina. De acordo com ele, tudo teria ocorrido com o consentimento de ambos.
De acordo com o jornal Extra!, que obteve o ao depoimento do jogador, ele também afirmou que as marcas no corpo de Larissa eram decorrentes de práticas sexuais consentidas ou de acidentes com móveis. Ele negou agressões físicas ou verbais e disse que nunca bateu no rosto da advogada.
Larissa, por sua vez, contestou as alegações. Segundo ela, desde janeiro de 2025, as práticas deixaram de ser consensuais e se tornaram agressões. Laudos periciais indicaram lesões causadas por "ação contundente", embora ainda não indiquem quem foi o autor.
Além de mostrar que ela foi vítima de violência física, psicológica e sexual, a perícia psicológica diagnosticou Larissa com transtorno de personalidade borderline. Em relatos ao jornal carioca, ela detalhou que as práticas humilhantes aumentaram após o jogador sentir ciúmes, ando a tratá-la com "punições".
Imagens e laudos apresentados pela advogada mostram hematomas e manchas por seu corpo. Larissa também afirmou ter sido xingada de forma misógina e humilhante durante os episódios, que incluíam lamber o chão, beber água do vaso sanitário e se submeter a violência física durante as relações. O inquérito sobre o caso está em andamento e corre sob sigilo.