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Saga eterna: Relembre Dragon Quest, o rei do JRPG 3sn25

De 1986 ao infinito: como a série Dragon Quest moldou os RPGs japoneses e inspirou gerações de heróis pixelados 6n2t2i

27 mai 2025 - 17h12
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Saga eterna: Relembre Dragon Quest, o rei do JRPG
Saga eterna: Relembre Dragon Quest, o rei do JRPG
Foto: Reprodução/Square Enix

Há quase quatro décadas, um jogo mudou para sempre a história dos videogames no Japão e deixou marcas profundas na indústria global. Dragon Quest, lançado em 1986 para o Nintendo Famicom, não foi apenas um sucesso de vendas, ele definiu o que significaria jogar um RPG em um console doméstico. 1e24g

Sua mistura de fantasia medieval e jogabilidade inovadora rapidamente conquistou o Japão, transformando-se em um marco cultural com uma infinidade de produtos derivados. Relelmbre a seguir aqui com Game On como essa jornada épica começou.

Impacto de Dragon Quest f722o

Heróis da série Dragon Quest eram desenhados por Akira Toriyama, criador de Dragon Ball
Heróis da série Dragon Quest eram desenhados por Akira Toriyama, criador de Dragon Ball
Foto: Reprodução

Na década de 1980, o gênero do RPG era quase exclusivo dos computadores, frequentado por um público e especializado. Criar uma experiência ível, envolvente e adaptada ao controle do videogame doméstico parecia um desafio ambicioso. Mas Yuji Horii, um apaixonado por animes, mangás e RPGs de computador como Wizardry, teve a visão de levar a essência desses jogos complexos a um público muito mais amplo.

Para dar vida a essa visão, a Enix (hoje Square Enix) firmou uma parceria estratégica com a Shonen Jump, a gigante japonesa dos mangás (o que garantiu divulgação em larga escala), trazendo Akira Toriyama - já conhecido por Dr. Slump e Dragon Ball - para desenhar os personagens. A fórmula deu tão certo que Dragon Quest virou um fenômeno cultural.

No Japão, o impacto foi imediato. Filas quilométricas nas lojas, esgotamento de estoques e, segundo conta a lenda, até faltas em massa no trabalho e nas escolas para garantir uma cópia do jogo. A comoção foi tanta que as autoridades teriam recomendado que futuros lançamentos da série ocorressem apenas às sextas-feiras - uma prática que se estendeu a toda a indústria no país.

Dragon Quest VIII, lançado originalmente no PS2, foi o responsável por popularizar a franquia no ocidente
Dragon Quest VIII, lançado originalmente no PS2, foi o responsável por popularizar a franquia no ocidente
Foto: Reprodução

Mais do que vendas, Dragon Quest deixou um legado técnico e artístico. O jogo estabeleceu padrões de mecânicas por turnos, progressão de personagem e narrativa, criando a base sobre a qual boa parte dos JRPGs seriam construídos nas décadas seguintes. Sua estética, estilo de personagens e estrutura de jogo influenciaram profundamente títulos como Final Fantasy, Pokémon e incontáveis outros.

Fora do Japão, no entanto, o caminho foi mais tortuoso. A série foi rebatizada como Dragon Warrior nos Estados Unidos e teve distribuição limitada. Alguns títulos sequer chegaram ao ocidente durante anos. Foi só com Dragon Quest VIII, no PlayStation 2, que a série conquistou de vez os jogadores ocidentais, com gráficos em 3D, dublagem e uma localização cuidadosa.

A saga continuou a se reinventar: Dragon Quest IX apostou em multiplayer no Nintendo DS, Dragon Quest X explorou o mundo dos MMORPGs (embora nunca tenha saído oficialmente do Japão), e os remakes mantiveram viva a nostalgia para antigos fãs e novos curiosos.

O futuro do Dragão 55x2t

Hoje, com 39 anos de história, Dragon Quest não é apenas uma franquia de sucesso, é um patrimônio cultural japonês. O universo da série continua a se expandir para além dos consoles, com animes, filmes e novos jogos baseados em seus personagens e histórias.

Anunciado em 2021, Dragon Quest XII: The Flames of Fate promete ser um capítulo decisivo na longa trajetória da série. Segundo Yuji Horii, o jogo trará uma abordagem mais sombria, com decisões narrativas mais impactantes e uma repaginação no clássico sistema de combate por turnos.

Mas The Flames of Fate carrega um peso que vai além da inovação. Este será o primeiro título principal da saga desenvolvido sem a participação direta de dois dos nomes mais icônicos da série: Koichi Sugiyama, o compositor responsável pelas trilhas inesquecíveis que marcaram gerações, e Akira Toriyama, o lendário artista por trás dos personagens que deram rosto à aventura.

Em outubro a trilogia Dragon Quest I, II & III HD-2D Remake estará concluída
Em outubro a trilogia Dragon Quest I, II & III HD-2D Remake estará concluída
Foto: Reprodução

Ambos estiveram com Dragon Quest desde o princípio, e sua ausência torna este novo capítulo não apenas uma continuação, mas também uma homenagem – uma agem simbólica de bastão para o futuro da franquia.

Além disso, em outubro os fãs aguardam o lançamentos de Dragon Quest I & II HD-2D Remake, que acontece cronologicamente após os eventos de Dragon Quest III HD-2D Remake, lançado no ano ado - e que foi muito bem recebido pela crítica e jogadores.

A verdade é que o legado de Dragon Quest vai muito além do pixel, do turno de combate ou das belíssimas ilustrações de Akira Toriyama. Ele representa o poder de contar histórias envolventes, de criar mundos encantadores e de unir gerações em torno de uma jornada inesquecível. E mesmo após quase quatro décadas, essa jornada está longe de terminar.

Fonte: Game On
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