MPRJ cria ação de combate ao racismo com promotores monitorando in loco os estádios do Rio 6p3l1h
Campanha 'Estamos Vigilantes' vai monitorar os jogos envolvendo os times cariocas nas Copas Libertadores e Sul-Americana 5x4v8
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) lançou nesta quarta-feira uma ação inédita de prevenção e repressão ao racismo durante as partidas das Copas Sul-Americana e Libertadores realizadas no Rio de Janeiro. Sob o lema de tolerância zero, promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ) vão acompanhar todos os jogos nos estádios cariocas monitorando as arquibancadas e prometendo atuar em casos de flagrante ou denúncia de atos racistas e xenofóbicos. A campanha de chama "Estamos Vigilantes." 3e4y6r
"Todos os torcedores que comparecerem às arenas esportivas do Rio de Janeiro terão o Ministério Público ao seu lado, com o objetivo de punir eventuais autores desses atos criminosos e garantir justiça e proteção aos direitos de todos os cidadãos", afirmou o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, idealizador do GAEDEST.
De acordo com o MPRJ, a atuação dos promotores será feita in loco e também utilizando o circuito interno de câmeras dos estádios. Caso haja a l identificação de um ato discriminatório, policiais e seguranças vão conduzir o autor ao Juizado do Torcedor. Flagrante confirmado, será determinada sua prisão e iniciado o processo criminal.
"A intenção é levar justiça de forma célere e eficiente, mas, sobretudo, conscientizar os torcedores de que não há tolerância a atos racistas. Estamos vigilantes e contamos com o apoio de quem vai ao estádio para se levantar contra essa prática", reforçou o coordenador do GAEDEST, o promotor de Justiça Márcio Almeida.
A campanha "Estamos Vigilantes" ainda vai destacar a importância da participação de torcedores e profissionais envolvidos nos jogos na construção de um ambiente seguro e respeitoso, frisando que "denunciar é dever de todos."
"Qualquer pessoa que presencie um ato de discriminação tem de se manifestar imediatamente, acionando policiais militares, a segurança do estádio ou o promotor de Justiça de plantão no Juizado do Torcedor", orienta o MPRJ.
