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Ex-atriz da Globo revela que pesquisa acadêmica a levou a optar por casamento aberto

Fernanda Nobre reflete sobre pautas sociai e compartilha visão crítica sobre amor e maternidade

31 mai 2025 - 14h46
(atualizado às 15h33)
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Resumo
Fernanda Nobre concluiu mestrado em Literatura, refletiu sobre feminismo, maternidade, amor e sua experiência em um relacionamento não monogâmico, enquanto também trabalha em um livro feminista e promove debates nas redes sociais.
Foto: SpinOff

A atriz Fernanda Nobre, 41 anos, finalizou recentemente o mestrado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio. Em entrevista ao jornal O Globo, ela compartilhou que seu interesse por estudos acadêmicos surgiu em 2013, ao explorar o feminismo e questões pessoais, como o reconhecimento de relacionamentos abusivos.

Sua pesquisa revelou que a monogamia pode ser uma estratégia de controle sobre o corpo feminino, desvinculada de amor ou afeto, o que influenciou discussões e experiências em seu relacionamento.

Casada há 11 anos com o diretor José Roberto Jardim, Fernanda mantém um relacionamento não monogâmico. Ela destaca que as regras do relacionamento evoluem conforme as mudanças pessoais de cada um, e que ainda estão definindo os limites da relação.

Em entrevista anterior, Fernanda contou que essa decisão não foi tomada de forma repentina: “Demora. Nós fazemos parte de uma geração que nem sabia que podia fazer essa pergunta [sobre monogamia]. A liberdade dá muito medo, ainda mais a sexual.” Segundo ela, as regras do relacionamento são fluidas e estão em constante revisão, e não há um modelo ideal: “Não falo quais são as nossas regras, porque não quero ser modelo de nada."

No papo com o canal GiMi, Fernanda Nobre refletiu sobre sua trajetória como atriz e seu processo de amadurecimento diante das câmeras. Ela começou na televisão aos 8 anos, quando foi escalada para uma novela das seis por acaso — o sonho inicial era da irmã mais velha. “Eu não sei quem eu seria se não fosse atriz. Tudo na minha vida é contado pelas personagens que fiz”, afirmou.

Filha de psicanalista, ela contou que foi colocada em análise desde cedo, o que a ajudou a manter os pés no chão. Além disso, falou sobre o atual cenário das artes, as mudanças no mercado audiovisual, sua atuação no teatro e sobre a construção de uma comunidade digital onde compartilha reflexões feministas com profundidade. Fernanda também revelou que está escrevendo um livro feminista e que ou um mês isolada para se dedicar ao projeto após convite da editora Record.

A atriz também tem se dedicado a abrir novas frentes de debate nas redes sociais. Em postagens recentes, questionou a tendência de infantilização da mulher adulta e defendeu a possibilidade de se pensar a maternidade de maneira não convencional, como ter filhos com uma amiga — uma proposta que, segundo ela, pode libertar mulheres da dependência emocional e financeira de relacionamentos românticos. “Pode parecer fofo, mas não é inofensivo”, escreveu em uma de suas publicações.

Fonte: Redação Terra
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