Disputa pelo nome Nattanzinho agita bastidores da música 5z2n45
Do palco ao tribunal: dois artistas e um mesmo nome em jogo 126yh
O cenário musical brasileiro acaba de ganhar mais um capítulo digno de novela. Nattan, nome artístico de Natanael Cesário dos Santos, e Natanzinho Lima estão em uma disputa acirrada que foi parar no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI. 3p2c56
O motivo? O uso do nome artístico "Nattanzinho", que hoje está oficialmente registrado em nome de Nattan, mas que Natanzinho Lima alega usar há mais tempo.
A confusão não é apenas uma questão de vaidade artística, mas de direito e valor de marca.
Em tempos de mercado fonográfico competitivo, onde o nome carrega não só identidade, mas contratos, turnês, produtos licenciados e seguidores nas redes sociais, ser o "verdadeiro" Nattanzinho pode significar cifras bem expressivas.
De um lado está Nattan, detentor do registro oficial no INPI e, portanto, com os direitos comerciais e artísticos sobre a marca. De outro, Natanzinho Lima tenta provar que usava o nome muito antes do registro e que, portanto, deveria ter prioridade por uso contínuo e anterior argumento conhecido juridicamente como "direito de precedência".
O processo ainda está em tramitação e aguarda o exame de mérito das alegações feitas por ambas as partes. Enquanto isso, os dois artistas seguem suas agendas normalmente, com shows agendados por todo o Brasil, fãs fiéis e presença ativa nas redes sociais.
Natanzinho Lima afirma que seu uso do nome artístico antecede o registro feito por Nattan, o que, se comprovado, pode virar a balança a seu favor. No entanto, a propriedade formal atualmente pertence a Nattan, o que fortalece sua posição legal neste momento do processo.
A disputa, embora aparentemente técnica, levanta uma questão importante no meio artístico: a profissionalização das carreiras e o cuidado com a proteção de nomes, marcas e identidades visuais. Em um universo onde o branding pessoal é tão relevante quanto o talento vocal, ter uma equipe jurídica afinada pode ser tão estratégico quanto uma boa banda de apoio.
Nattanzinho: Do São João aos autos do INPI 3b3a6i
Enquanto o INPI não dá uma palavra final sobre o caso, os fãs acompanham a situação com curiosidade e, claro, alguma confusão. Afinal, ambos têm trajetórias similares, estilos que se conversam e até fãs em comum. Em um país onde o forró e o piseiro estão em alta, não é exagero dizer que esse nome vale ouro.
Independente do desfecho, o episódio serve de alerta para novos artistas: registrar o nome artístico é mais do que burocracia, é um o estratégico na construção de uma carreira sólida. E, nesse caso, o palco pode até ser o mesmo, mas só um sairá vencedor nos créditos finais.
Por enquanto, a música não para. E nem a disputa.